Estado Necessita de ‘deixar De Ser Tutelar E Ser Indutor’, Diz Rial, Do Santander
06 Feb 2018 12:43
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Logo você receberá os melhores conteúdos em teu e-mail. Foram dois anos de trabalho detalhado, renovando um a um os trinta e cinco andares - e finalmente o velho "Banco do Estado" passa a pertencer aos paulistanos. Logicamente, Rial bem como olha pra fora do prédio e, nesta conversa com a coluna, analisa possíveis caminhos de um País "afundado no desequilíbrio das contas". Ele defende "a perseguição absoluta do equilíbrio fiscal e de um Estado qualificado de se autofinanciar".E adverte: "Estamos ainda pela mudança de um Estado tutelar pra um Estado indutor". Trata-se de abrir caminho "ao potencial que existe em qualquer um dos duzentos milhões de brasileiros". A seguir, os principais trechos da entrevista. Como você viu essa movimentação vai e volta do governo, em ligação à "regra de ouro"? O investidor estrangeiro, o Santander lá fora, leu isso de que maneira?O desequilíbrio fiscal do Brasil é muito extenso. Entretanto maior que isso, é a questão do redesenho estrutural do setor público. Não é a exclusão do Estado, contudo sim um Estado diferenciado, redesenhado, com suporte e níveis de produtividade diferentes do que vimos até agora. De correto modo, essa discussão do ouro, não ouro, representa um pouco essa pergunta de redesenhar. E de um Brasil ainda tentando localizar caminhos de procura desse equilíbrio fiscal.Sete - Residência Lotérica Defina a ferramenta mais apropriada Dar diversidade de serviços e vantagens aos clientes dez IDEIAS DE NEGÓCIOS LUCRATIVOSExatamente. Acabamos de ver uma extenso reforma tributária nos Estados unidos, que vai produzir o quê? O colapso de uma série de investimentos e de estruturas, diversas delas sérias. Daí tem de haver ansiedade com o social, visto que muita coisa quem sabe a nação não esteja disposta a pagar. A gente necessita de recordar que quem paga o Estado somos todos nós, os contribuintes. E eles têm de estar no mínimo ajeitados com o que está sendo feito com teu dinheiro.Pouco tempo atrás eu perguntei a um economista se podes haver uma "certeza" de que a gente não volta mais atrás, não reaparece a tal "agenda desenvolvimentista", uma "nova matriz econômica". Zero garantia. As sociedades são pendulares. O avanço é a toda a hora tipo 2 passos à frente, um pra trás - o contrário poderia significar que abrimos mão do paradigma democrático.O paradigma democrático traz forças políticas em momentos diferentes, que levam a sociedade a votar, pensar e escolher agendas distintas. Não seremos os mesmos em 2022, a agenda do País será outra. O que não tem que modificar é a perseguição absoluta do equilíbrio fiscal e de um Estado capaz de se financiar e dar à população aquilo que ela quer. A vocação de quem vai para a atividade pública é eminentemente a de auxiliar, e com o mesmo nível de competência que se vê no setor privado. O paradigma desenvolvimentista não cabe mais dentro das contas do Estado. O Brasil quebrou. Será que isso não é bastante pra garantir que não voltamos mais para trás? É muito árduo simular garantias, pois a nação é plural na sua essência.O que me parece a leitura de uma agenda brasileira hoje é menos subsídio, menos Estado, menos cruzamento de subsídios. Não estou advogando a teoria de que tudo se escolhe através do mercado. Acho essa uma visão romântica, como romântica é assim como a ideia de que o Estado é o único propulsor do desenvolvimento.São as duas coisas. Definir, tais como, o papel do BNDES é interessante, não? Imaginar que o BNDES não tem um papel no desenvolvimento do Nação é ponderar pequeno e ponderar que ele só tem este papel assim como é. O Brasil vai ter de entender a encarar com dualidades que parecem opostas contudo são parcela de qualquer irracional social.Todavia espero, como brasileiro, que o "S" seja muito maior do que o "E" nos próximos dois anos. O setor privado vai ter um papel, todavia não será "o" papel. E o "E" vai haver em projetos de trinta, 40 anos. Dando um exemplo concreto, nação construído não é o que tem aeroporto novo, é o que tem aeroporto novo e saneamento básico resolvido.
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